O peeling químico é um tratamento feito a partir do uso de uma solução, composta por ácidos brandos, a qual, quando aplicada sobre a pele, causa descamação e acelera o processo de renovação celular. É uma maneira eficaz de obter uma aparência mais saudável, brilhosa e uniforme da pele. Além disso, o peeling químico reduz oleosidade, cicatrizes, rugas de expressão e/ou manchas causadas pelo sol.
Como o peeling químico age na pele?
O processo consiste em aplicar agentes químicos que destroem as camadas mais superficiais da cútis. Para que, então, ela se regenere e resulte em uma aparência mais uniforme e saudável. O termo “peeling” pode ser traduzido como “descamação”. Por isso, o principal objetivo do peeling químico é a renovação celular.
Quais são os tipos de peeling químico?
Os três principais tipos de peeling químico são:
superficial,
médio e
profundo.
O superficial atua com uma descamação mais fina e deve ser realizado em séries. Já os peelings médios e profundos geram uma descamação mais intensa (com formação de crostas) e são feitos em aplicações únicas.
Peeling superficial
Nesta modalidade, é possível observar melhorias mais sutis no começo, mas com uma melhora gradual à medida em que são feitos outros tratamentos adicionais. É mais indicado para pessoas com:
Ressecamento da pele
Acne ou rugas superficiais
Pigmentação da pele irregular
O procedimento faz uma esfoliação leve e remove somente a camada exterior da pele (epiderme), resultando em um brilho suave e saudável. Os agentes utilizados no peeling superficial são uma combinação de ácidos alfa hidróxidos e beta hidróxidos, assim como ácido láctico, ácido glicólico e ácido maleico. A solução é aplicada na pele, permanecendo por 10 minutos. O paciente pode sentir um leve ardor durante o processo. Depois, o peeling químico é removido e neutralizado. Lembrando que esses produtos são brandos — apesar de serem químicos. O tratamento pode ser repetido semanalmente, por até seis semanas, para que os resultados desejados sejam alcançados.
Peeling médio
O procedimento é semelhante ao do peeling superficial e resulta em uma aparência mais suave. É indicado em casos de:
Tonalidade desigual da pele;
Rugas e cicatrizes de acne mais profundas.
Os agentes utilizados removerão as células epiteliais tanto da parte superior da pele (derme), quanto da camada exterior (epiderme). Em geral, é usada uma combinação de ácido glicólico com ácido tricloroacético. A solução é distribuída pela pele e deixada por poucos minutos. Depois, é neutralizada com compressas salinas frias. O paciente deverá sentir um leve ardor durante o processo e a área tratada pode apresentar uma aparência esbranquiçada. O resultado final leva até seis semanas para aparecer. Durante esse tempo, em especial nos primeiros dias subsequentes ao peeling químico, é possível que a pele fique levemente vermelha ou marrom.
Peeling profundo
O peeling profundo gera resultados excelentes, embora o tempo de recuperação seja um pouco mais demorado. É indicado para casos de:
Pele danificada pelo sol
Rugas faciais profundas
Áreas com aparência manchada
Lesões pré-cancerígenas
Neste processo, é usada uma combinação com agentes mais fortes, conhecida como fenol, que penetrará na camada inferior da pele (derme). Para diminuir qualquer desconforto do paciente, pode ser preciso aplicar uma anestesia local ou até mesmo sedação. O fenol será distribuído pela área e deverá permanecer por um período de 30 minutos a duas horas. Depois, o agente é neutralizado com água. Após a pele ter descansado por uma hora, uma camada espessa de vaselina é aplicada, cobrindo as crostas que se formaram. Essa camada deve permanecer no local por até dois dias. Se o paciente tiver rugas severas, é possível que o médico opte por cobrir a pele com tiras de fita adesiva, deixando uma abertura para o boca e para os olhos, em vez de fazer a aplicação da camada de vaselina.
Quais os benefícios do peeling químico?
Entre as vantagens obtidas com o tratamento, podemos citar:
Eliminação de rugas e linhas de expressão;
Redução das manchas de idade ou sol;
Redução das cicatrizes de acne e acidentes;
Renovação das camadas de pele;
Redução da oleosidade da pele;
Prevenção do aparecimento de cravos e espinhas;
Aumento da produção de colágeno.
Quais os cuidados pré-procedimento e possíveis complicações?
É importante destacar que, em todos os tipos de peeling químico, há riscos. Em geral, é um procedimento seguro quando realizado por um profissional qualificado e experiente. Apesar de ser raro, há risco de cicatrizes ou infecções. Em determinados tipos de pele, pode ocorrer uma mudança na tonalidade temporária ou permanente. Caso a pessoa já tenha tido herpes labial, há o risco de reativação. O médico deve ser informado sobre gravidez, uso de anticoncepcionais ou histórico familiar de descoloração acastanhada na pele. Esses fatores podem aumentar as possibilidades de que se desenvolva uma pigmentação anormal pós-tratamento. Entre os efeitos que podem acontecer após à aplicação dos agentes, podemos citar:
Descamação da pele;
Vermelhidão;
Ardor;
Irritação;
Hiperpigmentação — pode aparecer manchas acastanhadas na nova camada de pele devido à exposição de luz solar;
Cistos ou manchas brancas nas primeiras semanas;
Infecção e cicatrizes.
Para concluir, é importante destacar que os resultados do peeling químico também dependem dos cuidados que o paciente terá após o tratamento. Tais como o uso de produtos recomendados pelo médico e evitar exposição ao sol, além da utilização de filtros solares até mesmo em dias nublados.
Se as recomendações médicas forem devidamente seguidas, as chances de que a experiência corra sem complicações e os resultados pretendidos sejam alcançados são muito maiores.
Caso você esteja em busca de um tratamento estético a melhor opção é sempre procurar um médico que irá avaliar a melhor forma de tratamento.
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Dra. Mariana Zatta é médica especialista em cirurgia das pálpebras, cuidados com a pele, tratamento capilar e procedimentos estéticos avançados.
Atendimento em Vitória e Vila Velha, ES.
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